Como selecionar empresas incríveis na Bolsa de Valores de maneira extremamente simples

Se você caiu neste artigo, não tenho dúvidas que está buscando uma maneira de selecionar empresas incríveis para se investir na Bolsa de Valores, e o melhor: de maneira extremamente simples.

Isso é possível? Não tenha dúvidas que sim.

Mas se isso é possível, por que a maioria não sabe? Simples:

  1. As pessoas não querem saber;
  2. O mercado não quer que as pessoas saibam;

E no meio disso a maioria das pessoas acaba concluindo que investir é algo complexo e que, somente uma minoria privilegiada terá capacidade de fazer bons investimentos.

Não poderiam estar mais enganados.

Hoje quero mostrar como você pode, de uma maneira extremamente simples, se diferenciar da maioria, fugindo dos “micos” e se focando em empresas que podem trazer um retorno superior.

Se este tema lhe interessa, confia e vem comigo.

Aviso aos “marinheiros de primeira viagem”

O SaldoZero não vende ideias estapafúrdias. Portanto, se seu objetivo é encontrar aqui a fórmula para o enriquecimento rápido, ou aquela dica milagrosa, esqueça.

É neste ponto que, muita gente, por uma ganância desmedida, acaba quebrando financeiramente. E vou te dizer, muito interesseiro se aproveita justamente disso para vender promessas de enriquecimento rápido.

Considero o investimento em ações uma das melhores maneiras de se gerar riqueza, mas com sabedoria, discernimento e sensatez. Não é necessário ser um especialista ou um exímio conhecedor de mercado para investir de maneira diferenciada. Posso até dizer que há muito “especialista” que investe muito pior do que alguém que pouco conhece de mercado.

E sabe por quê? Sabedoria. A simplicidade pode ser o maior grau da sofisticação. É isso que quero lhe ensinar hoje: a simplicidade em se selecionar empresas excepcionais que o transformará em um investidor mais sofisticado.

O que move o preço de uma ação

Prometo que serei bastante objetivo neste artigo. Contudo, se este é seu primeiro contato — ou próximo a isso — deste mundo, sugiro que leia preliminarmente um artigo recente ao qual demostro como o preço das ações tendem a seguir lucro e patrimônio no médio e longo prazo: O que eu gostaria que me ensinassem antes de ter começado a investir em ações

De maneira resumida, no artigo mencionado explico e demonstro os porquês o preço de uma ação, no curto prazo, tende a não ter direção certa, mas que, no longo prazo, cirurgicamente tende a seguir o crescimento de lucro e patrimônio de uma empresa.

Imagino que seu interesse seja de aprender. Portanto, novamente, não deixe de ler o artigo citado.

Os pilares na escolha de uma ação

Como tenho certeza que você chegou a este ponto do texto sabendo os motivos pelos quais o preço de uma ação tende a seguir o crescimento de lucro e patrimônio de uma empresa, fica fácil de compreendermos a necessidade de respondermos a seguinte pergunta: como termos pistas, de maneira simples, que uma empresa possui minimamente condições de perdurar e manter um crescimento mais constante possível?

Bom, é aí que nos utilizamos de algo que chamo de: pilares. Estes pilares possuem o objetivo de nos permitir entender alguns números da companhia por diferentes óticas: lucratividade e rentabilidade, endividamento, crescimento e constância, governança e preço.

Mas calma! Você verá que em poucos passos você terá condições de listar companhias que valerão um estudo mais aprofundado. Fique até o fim que vou te mostrar como filtrar tudo isso de maneira extremamente simples.

Lucratividade e rentabilidade

Gosto muito de fazer alusões. Acredito que relacionar exemplos desconhecidos com algo do nosso dia a dia é uma maneira eficaz de absorção de conhecimento.

Neste caso, daqui em diante, peço que você se coloque na posição de alguém que está comprando uma loja de roupas. Vou dar o nome de SaldoZero Modas — dê a seu caso o nome que desejar.

Continuando. Você na posição de pessoa comprando uma loja de um terceiro se depara com o seguinte: o proponente vendedor lhe diz que, de cada R$100 em vendas, lhe sobram, depois de pagar todas as despesas, apenas R$2.

Isso é bom? Pense você: trabalhando a fio, se desdobrando a vender para lhe sobrar R$2 de cada R$100.

Mas, e se, diferente disso, de cada R$100 vendidos lhe sobrassem R$15? Melhor não? Suponho que sim.

Você sabe o que é este valor que sobra? O lucro. E se dividirmos este quanto lhe sobra pelo quanto você vende, obteremos um percentual.

  • No primeiro caso: R$2 (lucro) dividido por R$100 (venda) = 2%;
  • No segundo caso: R$15 (lucro) dividido por R$100 (venda) = 15%;

Sabe o que é isso? Um indicador chamado Margem Líquida. Podemos entender que, a Margem Líquida, quanto maior, melhor, sinal de que conseguimos obter mais lucro proporcionalmente ao montante vendido.

Ao final deste artigo vou compartilhar com você quais são os valores que julgo aceitável dentro de cada indicador. Portanto, se quer aprender de verdade, continue até o fim.

Dando sequência, a quantas anda a inflação no Brasil? Segundo dados do IBGE — e no dia em que escrevo —, nosso IPCA acumulado dos últimos 12 meses está em 10,54%.

Vamos entender que, ao investir um capital, seja no que for, precisamos nos preocupar em minimamente nos manter acima da inflação, caso contrário, mesmo investindo, ficaremos cada vez mais pobres.

Bom, olhando para o mercado, é fácil de encontrarmos opções de investimentos pagando mais do que a inflação. Quero convidar você a pensar o seguinte: suponha que esta loja esteja sendo vendida por R$100mil.

Se você preferisse investir estes R$100mil em um investimento mais seguro que lhe prometesse minimamente mais de 10% a.a., quer dizer que, no primeiro ano teria R$10mil de retorno. Não sei você, mas eu acho um valor interessante para um investimento de baixo risco.

Por outro lado, vamos supor que você comprasse a loja, e que ao final de um ano seu retorno por meio de lucros fosse de apenas R$2mil. Pense comigo, você teve a oportunidade de obter R$10mil em um investimento conservador, mas se expôs a um risco maior e obteve bem menos que isso — inclusive abaixo da própria inflação.

Não teria sido preferível ter ficado com os R$10mil do outro investimento? É, eu sei como teria sido frustrante.

Mas e se a situação fosse diferente? E se ao final deste mesmo período a empresa lhe gerasse R$20mil de retorno por meio de lucros? Ah! Agora ficou melhor, não?

Considerando que, os R$100mil da compra representasse todo o patrimônio da loja, o que aconteceria se dividíssemos o retorno anual — que falamos anteriormente — pelo patrimônio?

  • No primeiro caso: R$2mil (lucro anual) dividido por R$100mil (patrimônio) = 2%;
  • No segundo caso: R$20mil (lucro anual) dividido por R$100mil (patrimônio) = 20%;

Sabe o que é este percentual? Nada mais do que um indicador chamado ROE (Return on Equity) ou Retorno sobre o Patrimônio Líquido.

Podemos dizer que é o percentual ao qual a empresa consegue remunerar — rentabilizar — o capital do acionista. Concluamos que, o ROE, quanto maior, melhor. Deixo aqui um artigo complementar falando deste indicador: Indicadores Fundamentalistas: ROE, porque é um dos meus indicadores preferidos

Endividamento

Espero que até este ponto você esteja conseguindo se ver como o possível dono desta loja. Vamos aprofundar um pouco mais. E acredite, é importante! Algumas questões são necessárias para que, ao final, você tenha uma clareza melhor sobre o que é investir em ações.

Dando sequência!

Não tenho dúvidas que você está empolgado para comprar esta loja. Também pudera: gerando 20% de ROE e uma Margem Líquida de 15%. Ao que tudo indica é um ótimo negócio.

Mas aí lhe pergunto: o que aconteceria se, assim que assumida a loja, você se deparasse com uma dívida impagável. O ex-dono não lhe disse? Mas também não perguntamos, certo?

Por isso, tão importante quanto uma empresa ser rentável e lucrativa, é sabermos se ela é minimamente saudável. Como sabemos isso? Analisando suas dívidas.

Pense: você se importaria que sua loja pagasse R$50mil em dívidas nos próximos 12 meses?

Vou ajudar você a responder. Se você tem R$50mil para pagar nos próximos meses, e tem somente R$20mil para receber, realmente é um grande problema. Mas, se tem R$100mil para receber, não haveria tanto problema, concorda? Desde que seus clientes lhe paguem, está tudo certo. Você vai honrar suas dívidas e ainda sobrará dinheiro no caixa.

O que aconteceria se dividíssemos o quanto temos para receber pelo quanto temos para pagar?

  • No primeiro caso: R$20mil (para receber) dividido por R$50mil (paga pagar) = 0,4;
  • No segundo caso: R$100mil (para receber) dividido por R$50mil (paga pagar) = 2;

Sabe o que é isso? Nada mais que um indicador chamado liquidez corrente. Por que corrente? Porque se refere ao ano corrente. Neste caso entenda os próximos 12 meses. Quanto maior este indicador, maior a capacidade da empresa de pagar sua dívida de curto prazo.

O que acontece com empresas com liquidez corrente menor do que 1? Ela terá que “se virar”, seja por meio de promoções ou empréstimos de terceiros para conseguir pagar suas dívidas. Do outro lado, se for superior ou igual a 1, ela terá um horizonte de 12 meses mais tranquilo.

E as dívidas de longo prazo, há como termos alguma ideia? Elementar meu caro Watson.

A maneira pela qual o mercado se utiliza para mensurar o volume de endividamento total de uma empresa é dividindo sua dívida pelo seu patrimônio. Abrindo um parêntese, empresas sempre possuirão dívidas. É papo para outros artigos, mas entenda que, dívida de terceiros é mais barata (menos custosa) que a dívida de capital próprio.

De todo modo, e para não complicarmos em demasia, este é um indicador chamado Dívida Líquida / Patrimônio Líquido.

Trazendo para nossa loja, considerando que a mesma tenha uma dívida líquida de R$500mil e que seu patrimônio é de R$100mil, teríamos uma proporção de dívida de 5 vezes (500mil / 100mil). De outro modo, se a dívida fosse menor, digamos de R$100mil, teríamos uma proporção de 1 vez.

Mas lhe pergunto, o que é melhor: mais ou menos dívida? Se tivermos menos dívida este indicador será menor. Isso pode nos mostrar uma saúde maior da empresa.

Crescimento e constância

Até agora falamos de pilares de extrema importância. Nossa futura loja está ótima, tem uma Margem Líquida ótima, um ROE de respeito, uma Liquidez Corrente excelente e uma relação Dívida Patrimônio baixa (saudável).

Eu sei! Acabei trazendo alguns cálculos. Mas não se preocupe, ao final tudo isso virá pronto para você. Mas novamente, acredite, é importante ao menos você saber de onde vem e para que serve cada um destes indicadores.

É só isso? Depende.

Você consegue imaginar uma pessoa que você conheceu ontem, que aparentemente parece ser uma pessoa tranquila e de confiança? Digamos que você a convide para entrar em casa, chegando lá esta pessoa se mostra transtornada, o que você faria?

É por estas e outras que muita gente demora a levar alguém recém conhecido para dentro de casa, certo? E por que investem em uma empresa sem minimamente conhece-la? Não faz muito sentido.

E o que isso tem a ver com nossa loja? Tem a ver que, hoje ela está muito bem, mas, e como ela é — ou foi — em outros momentos? De outra forma, como esta loja se comportou por exemplo em períodos de crise? Ela sofreu, se manteu firme, teve constância e conseguiu crescer?

Por que isso é importante? Em momentos de bonança tudo é lindo. Mas você precisa saber o que esperar em momentos de crise, por exemplo.

Como isso é possível? Analisando o histórico de crescimento de lucro e patrimônio da companhia.

Não vou detalhar este ponto uma vez que já mencionei no artigo citado anteriormente: O que eu gostaria que me ensinassem antes de ter começado a investir em ações. Não deixe de ler.

E mais importante, não basta entender que a empresa é meramente constante, ela precisa mostrar nestes gráficos que continua constantemente crescente. É somente este crescimento do seu lucro e do seu patrimônio que vai justificar que ela se torne cada vez mais valiosa.

Governança

Estamos evoluindo bem. Nossa futura loja é sensacional. Mas talvez tenhamos um problema. Esta loja não é gerida pelo dono atual, mas sim por um time técnico, em especial um Gerente que é o braço direito e conhece tudo do negócio.

Qual é o problema disso? Ao investigar um pouco mais a fundo, descobrimos que o dono atual tentou vender uma participação da loja a este Gerente, mas que, o mesmo não aceitou — e não foi por falta de dinheiro.

Digamos que é uma situação meramente estranha. O Gerente teria capital suficiente para entrar na sociedade, mas preferiu não fazer. Por quê?

Ao que tudo indica, por conhecer o negócio ele não acredita que a loja prosperará, e que, é preferível investir seu capital em outros tipos de investimentos melhores.  

Não é algo a se estranhar? Para nós, não seria melhor se este Gerente confiasse no negócio a ponto de ter aceitado a oferta do dono antigo, mesmo que minoritariamente, na empresa? Ao menos isso mostraria o verdadeiro Skin in the Game do Gerente.

Obviamente que isso são suposições. E no nosso negócio sim, o Gerente confia tanto que tem uma parcela investida. Ou seja, o interesse também é dele que a loja prospere. Ufa!

Salvo as proporções, isso não é raro de acontecer em empresas da Bolsa. Há empresas em que, os executivos não possuem uma única ação da empresa. Se são os próprios executivos que conduzem o negócio e sabem se aquele negócio é promissor, faria todo sentido eles serem acionistas.

Infelizmente, e felizmente, há como sabermos isso. Infelizmente porque não é algo “filtrável” em algum site. Mas felizmente porque a informação é pública, e convido você a se aprofundar por meio deste outro artigo: Os “donos” das empresas possuem ações da própria companhia? Como saber, inclusive, se estão vendendo ou comprando ações da mesma?

Preço

Chegou a hora! Em nosso breve estudo constatamos que a loja se mostrou constante por mais de 10 anos, mantendo sua Margem Líquida e seu ROE em patamares altos, com perfeição em seu controle de endividamento e com os funcionários chaves que acreditam tanto no negócio que, são acionistas minoritários.

Vamos negociar sua compra!

O dono nos pede R$100mil. Você sabe que o negócio vale tudo isso. Mas, vamos tentar um desconto!

Começamos então a olhar o seguinte: a loja está gerando R$20mil de lucro anual. Se considerarmos que ela se mantenha próxima a este nível de lucro pelos próximos anos, quer dizer que, se pagarmos R$100mil na loja, em 5 anos a mesma geraria em lucro o equivalente ao que foi pago.

Posso te adiantar que é quase uma pechincha. Mas, e se pagássemos apenas R$75mil? Este valor dividido pelos R$20mil de lucros anuais seriam o equivalente a 3,75 anos. Ficou melhor não?

Quanto menor este tempo, melhor? Exatamente!

  • No primeiro caso: R$100mil (preço a pagar) dividido por R$20mil (lucro anual) = 5x;
  • No segundo caso: R$75mil (preço a pagar) dividido por R$20mil (lucro anual) = 3,75x;

Sabe o que é isso? Um indicador chamado P/L (Preço Lucro). Não irei me aprofundar nos detalhes do mesmo uma vez que já desenvolvi um artigo todo somente para tratar este indicador: Indicadores Fundamentalistas: P/L, ruim com ele? Pior é estar sem ele…

Contudo, tem mais. Quando olhamos tudo o que a empresa tem para receber no curto e longo prazo versus o que tem para pagar no mesmo período, concluímos que o saldo disso ficou em R$80mil.

Sabe o que é isso? É o patrimônio líquido da empresa. Não se prenda ao patrimônio líquido, mas ao que quero que pensemos agora: O dono lhe pediu R$100mil, você viu que a loja tem de patrimônio líquido somente R$80mil.

Você pagaria R$100mil por algo que vale R$80mil? Posso dizer que até pagaria, se acreditasse que a loja prosperasse muito e que este patrimônio líquido crescesse constantemente. Mas nosso foco é a negociação com o dono e você oferece os R$75mil.

O que aconteceria se dividíssemos o preço pago pelo quanto vale o patrimônio da empresa?

  • No primeiro caso: R$100mil (preço a pagar) dividido por R$80mil (patrimônio) = 1,25x;
  • No segundo caso: R$75mil (preço a pagar) dividido por R$80mil (patrimônio) = 0,93x;

Sabe o que é isso? Um indicador chamado P/VP ou Preço sobre o Valor Patrimonial. No primeiro caso você estaria pagando um pouco mais do que valeria o patrimônio da companhia; no segundo pagando menos (mais barato).

Queria aproveitar este ponto para trazer uma breve reflexão. Vamos supor que você não estivesse comprando a loja todo, mas comprando, gradativamente, ação por ação. Aí lhe pergunto, considerando que a loja se mantenha constante, você gostaria de a cada mês comprar mais caro ou mais barato? Suponho que mais barato.

Este deve ser seu pensamento na Bolsa. O problema é que a maioria faz exatamente o contrário, justamente por não saberem o que estão comprando. Você não está comprando simplesmente um pedaço de papel, mas um pedaço de uma empresa.

Não se preocupe com queda do preço das ações no curto prazo. Aproveite estes momentos de quedas para fazer compras a preços mais interessantes de um negócio que você sabe que é interessante — porque estudou.

Parabéns, você é o novo dono

Você acabou de comprar esta incrível loja a um preço extremamente interessante.

Brincadeiras à parte, revisemos o que foi visto e qual a referência do SaldoZero:

Pilares

Importante: as referências do SaldoZero, como o nome bem diz, são apenas referências. Nada impede que possamos abrir mão de alguma delas, obviamente, sabendo bem justificar os motivos que estaríamos investindo em uma empresa ao qual a relação Preço Lucro seja muito alta, por exemplo.

Existem outros indicadores? Sem dúvidas que sim! Existem inúmeros outros. À medida que se vai estudando, as análises vão ficando cada vez mais refinadas.

De todo modo, como gosto de dizer, estes simples pilares são capazes de livrar você dos micos, permitir que escolha ótimas empresas sem a necessidade de estar se preocupando em acertar as melhores.

Como filtrar de forma massiva

Agora que você já se tornou, hipoteticamente, dono da Loja do SaldoZero, você pode estar motivado para encontrar outras boas oportunidades na Bolsa, certo?

A notícia boa é que, sites como StatusInvest possuem filtros avançados pela maioria dos pilares que abordamos: Busca avançada de ações | Status Invest

Por meio deste site, indicadores como Margem Líquida, ROE, Liquidez Corrente, Divida / Patrimônio, P/L e P/VP podem ser filtrados, facilitando, e muito, seu trabalho de refinamento sobre outras questões como, a constância do patrimônio e lucro, bem como se os executivos estão vestindo a camisa da empresa.

Considerações finais

Para concluirmos este artigo, espero que eu tenha conseguido agregar um pouco mais de conhecimento e ajudar nesta democratização de investimentos mais sofisticados, como é o caso das ações.

Se lhe gerou interesse em se aprofundar ainda mais, convido você a conhecer meu livro e meu curso. Ambos abordam em detalhe estas e outras questões.

Não deixe de ler os demais artigos mencionados, além de serem complementares, são pré-requisitos para quem busca se diferenciar neste mercado.

Sucesso e prosperidade,

Paulo Boniatti

Escritor, autor do livro Montando uma Carteira de Investimentos Inteligente. Paulo Boniatti é pós-graduado em Gestão em Mercado Financeiro pela FAE Business School. Especialista em investimentos e adepto da filosofia do antifrágil, tem como principal característica a maneira simples e descomplicada de explicar o mercado financeiro. Além de youtuber e criador do canal SaldoZero, é também gestor do Clube de Investimentos Opportuna CI.

5 comentários em “Como selecionar empresas incríveis na Bolsa de Valores de maneira extremamente simples

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