As melhores empresas para se investir! Ranking de empresas do Sabbius

Quem nunca desejou ter uma lista das melhores empresas para se investir? Qual o significado, ou melhor dizendo, qual valor teria uma lista assim? Bastante, eu sei.

Pois bem, hoje quero compartilhar com você o Ranking de Empresas do Sabbius. Uma ferramenta fantástica que tem como principal objetivo ajudar em seus investimentos.

Se você quer entender melhor como funciona este ranking e porque ele é tão especial, confia e vem comigo.

Disclaimer

É preciso apenas deixarmos um alerta: este ranking não se trata de recomendação de compra ou de venda. Tampouco o Sabbius e o SaldoZero têm a intenção de fazer recomendações.

A ideia do ranking é de fornecer uma lista de boas empresas que merecem um estudo mais aprofundado. Assim também de empresas não tão boas que o investidor poderia passar longe.

Como sempre, a única recomendação que posso lhe dar é: estude. O maior risco de seguir esta recomendação é o de se tornar um investidor cada vez mais sábio.

O que faz uma empresa ser boa?

Para compreendermos o ranking, é válido pensarmos em questões que fazem uma empresa ser boa, aquelas que se destacam em meio as demais.

Muita gente acredita que uma empresa boa é aquela que paga altíssimos dividendos, ou então que tem o preço de suas ações se valorizando em um curto espaço de tempo.

Não podemos negar que estas questões nos deixam eufóricos. Quem em sã consciência ficaria triste em dobrar o capital em pouco tempo, ou então receber uma “bolada” em proventos?

Mas é importante saber que, nem sempre isso significa se tratar de uma boa empresa. Muitas vezes, o pagamento de um alto provento pode estar ligado a interesses escusos de acionistas controladores ou de eventos não recorrentes.

Da mesma forma, uma valorização ao melhor estilo “fast and furious” pode estar ligada a especulações de mercado que, nem sempre se mantém em pé para o médio e longo prazo.

O que faz uma empresa ser realmente boa é o que chamo de pilares: (1) rentabilidade e lucratividade; (2) controle de endividamento; (3) crescimento e constância; (4) governança, e; (5) preço.

Vou me abster de detalhar todos estes pilares, uma vez que já temos materiais suficientes abordando-os. Além, obviamente do meu livro e curso.

Todos estes pilares nos dão grandes sinais de estarmos falando de uma empresa robusta e que vale um estudo mais refinado, antes de investirmos nosso capital.

Quando falamos de empresas, temos que agir como donos. Ninguém gostaria de comprar uma empresa que não seja lucrativa, ou que tenha problemas de endividamento etc.

E o preço da cotação e seus proventos? Isso será consequência de um negócio bem gerido.

Entenda, ótimas empresas vão dar ótimos frutos a seus donos no médio e longo prazo; mas nem sempre uma empresa que dá ótimos frutos no curto prazo será ótima no médio e longo prazo.

A metodologia do ranking do Sabbius

O Sabbius elencou indicadores fundamentalistas que acredita serem essenciais para a vitalidade de uma empresa. Note que todos estão presentes em um dos 5 pilares anteriormente citados.

Dentre estes campos, diversos foram selecionados para compor uma nota final da empresa, chamados na imagem a seguir como “campo de soma”.

Estes campos, baseados no valor de seus indicadores, foram ordenados e dados notas pela ordem em que estes indicadores apareciam na lista.

Note que, diversos indicadores foram abertos em atual, médio de 5 e de 10 anos. O motivo disso é o fato de que, tão importante quanto a empresa do hoje, é a empresa do ontem.

Se lembrarmos que a economia é cíclica, empresas que hoje estejam bem posicionadas economicamente, talvez não estivessem em um passado não tão distante, tampouco possam estar em um futuro próximo. A chave disso? A constância, ou melhor dizendo, a perenidade. Por isso as médias de 5 e 10 anos.

Campos do Ranking

Ao final de todos os indicadores pontuados, é realizada uma soma total.

Para uma empresa estar bem posicionada no ranking geral ela precisa estar bem em praticamente todos — ou quase todos — os indicadores. Não adianta ter um ótimo ROE e um péssimo endividamento, o ranking irá penaliza-la.

O resultado

O resultado de todo este cálculo, é uma lista simplificada e outra completa com todos os indicadores e seus respectivos pontos para cada indicador — facilmente exportáveis para uma planilha eletrônica, como é o caso do Microsoft Excel.

Se tomarmos como exemplo os extremos da lista, temos CGRA (Grazziotin) em primeira e TCNO (Tecnosolo) em última.

CGRA – Grazziotin

Você pode até não gostar da empresa por algum motivo específico, mas há como dizermos que é uma péssima empresa? Não, não temos como.

A empresa, apesar de um setor complexo, em um intervalo de 10 anos, nunca teve um ano de prejuízo, manteve seus indicadores todos saudáveis e vem entregando retorno a seus acionistas.

Como sempre digo, cotação vai seguir lucro e patrimônio. Faz sentido quando olhamos o gráfico abaixo? Sem dúvidas que sim.

TCNO – Tecnosolo

No outro extremo, podemos dizer que a Tecnosolo é uma empresa meramente estável para se investir? Não, de maneira alguma. Se pudéssemos ligar um único adjetivo à empresa seria: inconstância.

O resultado de tamanha inconstância se dá diretamente no preço de suas ações.

Considerações finais

Como comentado, este ranking não se trata, de forma alguma, de recomendação de compra, mas simplesmente de uma lista para ajudar você a focalizar seus estudos em empresas que mereçam sua atenção, excluindo aquelas que são facilmente expurgáveis.

Espero sinceramente que seja uma ferramenta que venha a agregar.

Ainda estamos na V1. Para as futuras versões já temos em roadmap o aprimoramento do ranking considerando ainda outras questões, como análise de setores. Tudo para ajudar você a investir cada vez melhor.

E para aqueles que buscam se aprofundar ainda mais, recomendo meu livro e meu curso que são extensões de todo este trabalho realizado.

Sucesso e prosperidade sempre,

Paulo Boniatti

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